Os peixes são um dos alimentos mais tradicionais existentes na Amazônia. Isso porque a região é cercada por rios, o que faz com que diversas espécies transitem por lá.
A pesca é uma atividade feita pela maioria dos moradores, tanto para consumo quanto para comércio. Por dominarem a região, é normal que esses pescadores saibam com quais os peixes que eles conseguem lidar.
Isso porque há diversas espécies perigosas em vários rios diferentes. Por essa razão, é necessário que se mantenha uma atenção para saber como proceder diante desses peixes.
Quer saber quais são essas espécies? Então continue lendo este conteúdo.
Quais são os peixes mais perigosos da Amazônia?
A Amazônia é lar de diversos animais muito perigosos. Não é só na terra que é preciso se preocupar com o aparecimento de onças ou animais ferozes e peçonhentos.
Os rios guardam também diversos animais perigosos e que podem colocar em risco a vida dos humanos. Por isso, é preciso prestar bastante atenção aos locais de pesca para não se deparar com alguns desses.
Abaixo, separamos uma lista com os principais peixes capazes de oferecer risco a quem os encontra.
1. Candiru
Os rios de água turva causam um certo medo para quem não os conhece. Quem gosta de nadar nos rios, deve se atentar a um peixe em específico bastante perigoso.
O candiru é um peixe minúsculo que não serve nem para ser comido. Mas o seu perigo está justamente em seu tamanho. Esse peixe pode entrar pela uretra ou no reto enquanto uma pessoa urina ou defeca nas águas do rio.
Dessa forma, podem ser considerados como parasitas. Algumas espécies são hematófagas e se alimentam de sangue. Os candirus são carnívoros e se alimentam de micro crustáceos e invertebrados aquáticos.
Portanto, todos que tomam banho na região precisam ficar atentos quanto à prática de urinar nos rios, pois o cheiro atrai esses peixes e pode ocorrer de acontecer algum caso dele entrar na uretra.
Esses peixes são ótimos para limpar o ambiente aquático, medem entre 15 a 30 centímetros e costumam ser vistos mais no Rio Madeira e no Rio Solimões.
2. Piranha
Todo mundo conhece a fama que os peixes piranha tem. Muitos nativos têm o costume de nadar entre esses peixes que tem características de limpadores. Ainda que pareçam ferozes, eles não são perigosos à primeira vista.
Grande parte dessa espécie é carnívora e come frutos do mar ou pedacinhos de outros peixes. Costumam ser bem presentes nos leitos de rios e lagoas.
A piranha só ataca quando sente fome. E ao contrário do que muitos acham, ela não tem uma sede insaciável por sangue. Geralmente os ataques, quando ocorrem, acontecem por conta da queda de algum objeto na água ou então por conta de uma movimentação incomum que acaba sendo interpretada como o movimento de um animal ferido.
O peixe tem uns 25 centímetros e pesa cerca de 250 gramas. Porém, sua mordida pode chegar a uma força máxima de 32 quilos.
3. Pirarucu
O peixe pirarucu é um dos maiores que existem em água doce no mundo. Costumam ter mais de 100 kg e 2 metros de comprimento. Ele não é tão perigoso diretamente para os humanos. Mas é preciso ficar atento.
Geralmente sua alimentação é feita de crustáceos, peixes e animais terrestres que caminham ao longo da costa. O peixe costuma viver nos lagos e afluentes de águas claras que possuem temperaturas que variam de 24° a 37°.
As mordidas de pirarucu em humanos não são muito conhecidas, o maior perigo de quem encontra um é sofrer uma pancada da cauda do animal. A força é tão grande que pode deixar uma pessoa facilmente desacordada e isso pode causar afogamento.
4. Poraquê
O peixe poraquê recebe este nome pois ele significa “aquele que põe para dormir”. O peixe é temido por conta de sua capacidade de conseguir derrubar até cavalos.
Isso porque o peixe possui células capazes de gerar eletricidade. Então, quando ameaçados, o peixe produz uma descarga elétrica quel pode chegar a 500 volts.
Esse valor é o suficiente para que um homem adulto seja morto. O choque paralisa os músculos e faz com que a vítima não consiga se mover. Por isso é conhecido na região como peixe elétrico.
O peixe vive nas águas doce da Amazônia e subsidiárias, principalmente em locais próximos ao fundo lamacento. Em humanos, seu choque pode causar ataques cardíacos. Por isso é interessante prestar atenção.
O poraquê pode chegar até dois metros de comprimento, sendo um peixe alongado e cilíndrico que faz com que ele seja bastante rápido dentro d’água. Como tem a cor escura, pode ser difícil de se ver.
Quantas espécies de peixe tem na Amazônia?
A bacia amazônica possui uma diversidade muito grande de peixes de água doce do mundo. Existem mais de duas mil e duzentas espécies descritas ou apenas 15% do que se conhece até agora.
O número de espécies é muito grande e com certeza ainda há muito o que se encontrar por lá, visto o tamanho do território amazônico. Os peixes ficam distribuídos em diversos locais.
Por isso é difícil determinar também onde vivem os mais perigosos, pois cada região apresenta um perigo diferente. Geralmente esses peixes costumam habitar em águas turvas.
Então, se você estiver indo para Amazônia e quiser aproveitar os rios da região, antes de mais nada é importante se informar com os locais sobre os perigos que podem estar escondidos nas águas.
Isso porque não são só os peixes que podem representar um risco, mas jacarés, cobras, dentre outros seres. Se informar e contar com o apoio de pessoas especializadas e conhecedoras da região é a principal maneira de se manter seguro.
Conclusão
Por fim, vimos aqui alguns dos principais peixes mais ferozes da Amazônia, mas que não necessariamente são um risco direto para os humanos. Ainda assim, é preciso tomar cuidado para que os imprevistos não aconteçam.
Por isso, conte sempre com uma equipe especializada que possa te ajudar e te guiar durante sua visita ao Amazonas para que a sua viagem seja proveitosa, começando pela estadia.
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